terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Bruxaria - o Lado Negro


O pentagrama é 
um item usado por todos os tipos de bruxas. 
Quando a estrela envolta pelo círculo está de 
cabeça para baixo, simboliza Lúcifer, o anjo caído.


Todos já devem ter escutado falar em magia negra. E é sobre ela que eu gostaria de discorrer hoje.        

Se pensamos que é algo ruim, podemos nos surpreender: é pior! Neste tipo de feitiçaria, o famoso caldeirão e a vassoura são, definitivamente, deixados de lado.

Quando se trata de magia, estamos sempre pensando nos rituais. Como todas as religiões e seitas, os praticantes de feitiçaria têm suas práticas, que são usadas para certos fins. A finalidade da magia negra, com toda certeza, não é o bem do próximo.

Para ilustrar, como exemplos, podem ser feitos feitiços de amarração, para acabar com relacionamentos, fazer uma pessoa adoecer, tirar-lhe o emprego, conquistar fortuna, vingar-se de inimigos, ou seja, sempre com o intuito de danificar ou destruir a vida alheia em prol do próprio bem.

Nesses feitiços diferentes materiais podem ser usados, tais como, velas, sal, água, vinho, raiz de mandrágora, incensos diversos, até orações ao príncipe das trevas. Sua peculiaridade está no uso do sangue que pode ser de animais, como galinhas pretas, ou, em casos extremos, chega a usar-se sangue humano. Mas, por que usam sangue? Porque o sangue é um canalizador perfeito de energias. Assim, com todas as energias voltadas para a realização do objetivo, não há como haver falhas. Este canalizador, em magia branca, é uma planta que faz as vezes do sangue. Assim, não é preciso tirar a vida de forma alguma. Disto trataremos no próximo post.

Nem todo ritual de magia negra necessita de sangue. Mas, em todo ritual utiliza-se invocações de espíritos das trevas, uma vez que são eles que farão a bruxaria funcionar. Muitas vezes esses espíritos ajudam em troca de favores. Em outras, simplesmente porque são demônios, oras! Mas, sempre com o intuito de conduzir a alma do bruxo em questão para as trevas.

Os bonecos conhecidos como vodus, também são matérias de magia negra. Neste tipo de bruxaria, o bruxo utiliza as características da pessoa a quem deseja atingir e, geralmente, possui uma fonte de energia desta pessoa, como fios de cabelo ou tecidos de roupa do indivíduo a ser atingido. Acredita-se que pode-se conseguir o que quiser da pessoa, desde uma cura até a morte, usando-se estes bonecos. Os vodus também podem ser utilizados para representar espíritos. Neste caso, obviamente, não se usa uma fonte de energia.

Alguns rituais incluem até mesmo a hóstia consagrada por padres nas missas. Os bruxos vão às igrejas católicas, e na hora da comunhão, não ingerem a hóstia, usando-as para que os demônios zombem dela, uma vez que, assim como os cristãos, acreditam ser o corpo e o sangue do Filho de Deus ali presentes. Por isto, a Igreja Católica sugere aos cristãos receber a hóstia consagrada diretamente na boca.

Muitas vezes, os rituais são praticados em cemitério e podem ser conduzidos tanto por uma pessoa quanto por vários praticantes. Obviamente, esses rituais são feitos à noite e, como dito anteriormente, invocam os espíritos baixos.

Um feitiço de magia negra lançado sobre uma pessoa pode ser desfeito através de feitiço de reversão ou orações, nas quais, segundo os espíritas, espíritos de luz “despacham” os espíritos sombrios de volta para as trevas. No cristianismo, com muita oração e pela ação do Espírito Santo, é possível até mesmo saber quem fez este tipo de magia.

Não é incomum vermos pessoas que foram vítimas destes “trabalhos” e há mais pessoas que os fazem do que se possa imaginar. Tenho certeza de que, assim como eu, muitas pessoas já presenciaram casos assim.

É importante ressaltar que, quase todos os materiais utilizados em magia negra, são também utilizados em magia branca, assim como o vinho, as velas, os incensos, até mesmo os vodus. O que as difere é a finalidade com que o feitiço é empregado. Todos os bruxos têm consciência de que se praticantes do bem ou do mal, por assim dizer, sempre há consequências. Em outras palavras, o que vai volta triplicado.

Até o próximo post! 

(Maíra Vanessa)

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